quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Esse povo que me faz falta.


Tem dias que tudo que eu queria era dormir grudada com os pés das Minhas Bonecas Falantes e acordar quase meio dia, pedir a bênção ao Meu Velho, arrumar a bagunça e ligar pra Dona Encrenca avisando que iria almoçar por lá e, antes de começar o almoço, fazer uma farra com a Mais Nova Princesa Macêdo. Mas isso é coisa que, ultimamente, eu só posso fazer nos finais de semana e hoje ainda é quarta-feira.
Tem outros dias que eu queria estar perto da Minha Velha Sabida, dos Meus Tios/Pais, dos Meus Primos/Irmãos, porém, apesar de não estar tão longe sempre tem circunstâncias que adiam esse encontro. Em outras vezes, bate uma saudade das Maninhas Distantes e dos Sobrinhos Modernos, mas ainda não temos um encontro marcado.
Ainda tem ocasiões que Amigos Antigos, Colegas de Escola, Ex-Namorados Bacanas e Tanta Gente Boa trazem lembranças nostálgicas que a vontade que dá é de pegar uma condução para o passado, conversar um pouquinho, brincar um pouquinho, matar a saudade e depois voltar. Mas essa condução do tempo não existe, então só resta guardar as lembranças e retomá-las sempre que bater a saudade e esperar um encontro ocasional.
E o que dizer daquelas pessoas que se foram e não voltam mais? Daquelas pessoas que o rosto só pode ser visto nas fotografias que vão se desgastando com o tempo e nas lembranças que vão e vem? Que eu o diga, não é Minha Mãe? Pois, pois! Mas o que eu quero dizer com tudo isso? Nem eu mesma sei! ... É saudade! Essa nossa palavrinha brasileira! Essa dor que passa com um abraço, um beijo, um gesto carinhoso, com palavras ou ameniza com fotografias, com recordações de todos os tipos concretos e abstratos e que silencia depois de muitas lágrimas.
Mas o bom é que ela passa, não para sempre, mas passa! Tem saudade que se resolve no final de semana, no dia seguinte, no final da tarde! Tem saudade que se ameniza num telefonema, e-mail, carta ou telegrama. Tem saudade que não sai nem mesmo com as lágrimas, apenas se esconde um pouquinho para não doer a vida toda, mas passa!

 Tudo de bom e de bem para todos nós sempre! E hoje mais do que nunca!
                                                                   Beijo! Beijo!
                                                                Mônica Macêdo

Nenhum comentário:

Postar um comentário