sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

É que nós somos pequenos...

Sabe aqueles dias em que você olha para o horizonte, para uma árvore, um cachorro, uma pessoa idosa, um vão ou um nada e o pensamento lhe remete logo ao valor da vida? Pois é! Isso me ocorre constantemente, mas hoje foi um tanto mais forte. Parei por alguns minutos para olhar o quanto a vida é interessante o quanto cada detalhe, cada pequena coisa vale muito e o quanto nos perdemos no caminho acreditando sermos superiores a tantas coisas e melhores do que tanta gente. Mera ilusão!
É como já está dito “Somos todos iguais perante a Lei e perante a Deus”, muito embora, saibamos que perante a Lei essa igualdade deixa a desejar. Mas fato é que, somos todos feitos da mesma matéria, como diz minha linda avó “somos uma vela ao vento, qualquer soprinho e estamos apagando”. Não vamos negar nossas particularidades, nossa identidade, mas no geral somos muito parecidos, temos as mesmas necessidades, morremos todos quando a vida acaba e a vida não acaba quando envelhecemos, a vida acaba sem previsão, pode ser segundos depois de vir ao mundo ou até mesmo antes de nascer. Somos todos tão frágeis e tão pouca coisa e, o engraçado é que, basta termos um pouco de grana, de poder, de status e de um monte de futilidades para nos considerarmos superiores, melhores, grandes, dignos de respeito. Santa arrogância!
É por isso que prezo pela simplicidade, pelas coisas que o dinheiro não compra, pelos sentimentos que não são barganhados pelo poder em nenhuma de suas facetas, pelas pessoas de bom coração e de pouco enfeite. Adoro ver os animais, as plantas, as pessoas despidas da soberba, da prepotência, do “achismo”. Gosto de pessoas que são “gente”, que são “humanas” no sentido romântico da palavra, gosto de ver a lua sem as fumaças das chaminés, prefiro o barulho do vento passeando pelos matos ao barulho ensurdecedor das grandes cidades. Mas dentre as coisas que eu mais gosto é de ser feita de carne e osso e ter um coração que sangra humanidade.

 

                             Tudo de bom e de bem para todos nós sempre!
                                                           Mônica Macêdo

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