quinta-feira, 2 de junho de 2011

Eu Tropeço e eu tropeço.

Tropeço?!..., é assim que me vejo as vezes,
Uma boa definição com alguns equívocos,
...Uma pedra ao meio do caminho.
Daqueles tropeços que lhe arranca do chão,
Não por muito tempo, mas que faz esquecer o que pensava a segundos atrás.
Tropeçar às vezes é bom,
Adianta-lhe boa parte do caminho,
É parecido com uma tentativa frustrada e involuntária de voo,
Acelera-lhe o coração,
Às vezes é sinal de pressa, um alerta que devamos ir devagar e aos poucos,
Outras vezes é falta de atenção, ou cabeça cheia.
Independente da razão do tropeço, ele sempre esboça uma reação.
Uma boa gargalhada,
Uma dor que da ponta do pé chega á alma,
Um palavrão raivoso,
Uma vergonha aguda, estampada no vermelho da face
E uma finitude de efeitos.
Tropeçar é imprevisível,
Há vezes em que tropeçamos várias vezes no mesmo lugar,
Há vezes que um só tropeço e estamos no chão,
Outras que um tropeço nos deixa exatamente no lugar para onde iriamos,
E tropeços que nos mudam o rumo.
E eu até gosto de ser tropeço,
E gosto mais ainda de tropeçar pela vida,
Acredito que isso faz parte do caminho e às vezes passa a fazer parte de nós.
Um tropeço pode mudar muito!

                “O texto surgiu de um equívoco, mas foi um bom tropeço!”

                        Tudo de bom e de bem para todos nós sempre!
                                                                 Mônica Macêdo

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